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Muito bonito este trilho e... muito obrigado "Google Earth", pois sem ele teria sido muito mais complicado.

 

 

Esta carta parece confusa com tantos trilhos marcados, mas vão ver que é fácil de ler, tendo em atenção que o início e fim é sempre no centro de Gonçalo.

 

A vermelho está o trilho mais curto, que reconheci para fazer com uma escola.

 

A partir da zona do Castelo de Mouros o trilho marcado a verde é uma extensão do principal e foi feito por mim no dia de tempestade.

 

A azul está marcado o trilho que eu persegui da primeira vez, para não ter que voltar tanto atrás quando chegasse à Serra de Mor, mas que ainda não o descobri.

 

A laranja está uma pequena variação para não se ter que subir até ao Lanchal, caso estejam cansados ou sem tempo. Vão perceber que se não forem lá acima não vão perder grande coisa. Infelizmente. Eu depois explico e mostro...

 

Portanto vou relatar o vermelho.

 

Se pretenderem infvormações sobre as outras opções, entrem em contacto.

 

 

 

 

 

A partida faz-se de Gonçalo. à saída para Valhelhas há um caminho bastante largo em terra que tem a indicação "Castelo de Mouros". Se seguirmos sempre por esse trilho iremos dar aos "Castelões".

 

Em certa altura desse caminho, aquando num cruzamento de caminhos (vimos à esquerda um pouco abaixo uma casa) viramos à direita e subimos. Subimos e subimos muito. O trilho por aqui é muito íngreme.

 

O próximo ponto de viragem não é nada fácil de encontrar. Quando chegamos a uma pequeníssima horta que fica do nosso lado esquerdo, acima do trilho, temos de apanhar o trilho um pouco antes à esquerda que nos leva em cerca de 20 metros a uma casa de pedra abandonada. Passamos por umas oliveiras e viramos à direita num riacho.

 

O trilho é muito diminuto.

 

Um pouco à frente viramos à esquerda e seguimos sempre em frente.

 

 

 

 

 

Se tudo correr bem, iremos dar ao trilho principal na zona da Quinta da Amarota. A vista a partir daí está retratada na foto aqui à esquerda.

 

 

 

 

Caso tivéssemos optado pelo trilho verde iríamos ter aos "Castelões". Daí podíamos subir ao marco geodésico "Serra de Mor", mas depois teríamos de voltar novamente aos Castelões. Seguindo trilho mais oi menos à cota viríamos dar a este local.

 

Viramos à direita e seguimos à cota. Estamos nos 900 metros.

 

Mais à frente a opção para virarmos num caminho à esquerda a quase 180º.

 

Se formos por aqui, vamos subir mais um pouco (O Lanchal fica a 1036 mts).

 

 

 

 

O acesso até ao marco geodésico - Lanchal - é terrível.

 

Rochas, giestas, silvas e outras dificuldades.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

E a modernidade: nestas fotos ainda a construção do que hoje já existe no local: Eólicas.

 

Aqui estamos na orla da Serra da Estrela, mas ainda não dentro do Parque Natural que proíbe estas instalações de ventoinhas. Nesta imagem, as primeiras montanhas que vimos, depois do vale de Valhelhas já pertencem ao Parque Natural da Serra da Estrela pelo que estão a salvo. Por enquanto...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mas por muito difícil que fosse o acesso, eu tinha de lá chegar.

 

E não é nada fácil.

 

E aconselho vivamente a não fazerem o que eu fiz e irem até lá acima sózinhos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Tive mesmo de passar aqui por baixo destas fantásticas aglomerações de rochas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Todo arranhado, as pernas esfoladas e a sangrar, mas eis que cheguei lá acima. Podem ver pela minha expressão que não foi uma tarefa nada fácil.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Lá de cima temos umas vistas absolutamente maravilhosas, mas quem optar por não vir ao topo, no trilho mais abaixo tem as mesmas imagens.

 

É que para o lado norte estende-se um planalto e não há nada de muito importante a ver que não seja mais uma implantação de ventoinha...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

É então tempo de começar a descer. Vamos em direcção à Fraga, pequeno aglomerado de casas habitadas no cimo da serra.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Atravessamos a Fraga e num cruzamento mais à frente seguimos o caminho em direcção à Quinta do Perdigueiro.

 

Não se assustem com o trilho que parece desaparecer junto à quinta, que está abandonada. Olhem para a esquerda e verão um pequeníssimo trilho que passa pelo meio das giestas.

 

Sigam até encontrarem um grande trilho. 

 

Sigam para baixo, à direita e desçam.

 

Irão passar por esta rocha, à vossa esquerda. Continuem o trilho. Se seguirem sempre irão ter à entrada de Gonçalo, do lado da aldeia de "Seixo Amarelo".

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mas o melhor é virarem à direita na direcção do "Raposinho" e chegarem a Gonçalo pelo centro da vila.

 

 

 

A não perder em Gonçalo

 

A Vila de Gonçalo é considerada a Capital da Cestaria. Tal como quase tudo o que é genuínamente português vai-se perdendo por os jovens não continuarem a tradição.

 

Mas felizmente há excepções.

À saída de Gonçalo, na direcção de Belmonte, do vosso lado esquerdo existe um café chamado "Touness".

 

Estacionem e dirijam-se até lá.

 

Peçam para ver a exposição de cestaria.

 

Não vão acreditar se eu vos disser que entre outras coisas, podem ver um carro de corrida feito em verga e que anda. E se anda!!!

 

Não percam essa visita!!

 

 

 

 

As idéias dos trilhos surgem-me espontâneamente.

 

Neste trilho, na descida até Gonçalo estamos sempre com estas  montanhas em pano de fundo.

 

Não são bonitas?

 

E que tal descobrir por lá um trilho? Já pensaram nas vistas que teremos sobre a Serra da Estrela? 

 

 Apetece mesmo lá ir, não acham?